Indústria 4.0, transformação digital, automação e robótica são só algumas das muitas buzzwords que surgem quando o assunto é o futuro da tecnologia nas empresas.
Fábricas 100% conectadas à internet e tomando decisões autônomas, chatbots capazes de aprender e se sofisticar conforme interagem com pessoas e a descentralização total dos sistemas de segurança são algumas amostras de um futuro que já podem ser experimentadas no presente.
Neste artigo, trazemos 7 tecnologias que já existem e prometem transformar as relações de trabalho e produção em todo o mundo. Boa leitura.
Inteligência artificial
Se tivéssemos que resumir boa parte dos avanços tecnológicos das últimas décadas — e das promessas para as próximas — em uma expressão, “Inteligência Artificial” seria a escolha mais segura. Se a robótica foi a grande marca da Terceira Revolução Industrial, provavelmente são os robôs inteligentes que marcam a Quarta, que estamos vivendo.
A Inteligência Artificial não é mais, apenas, sobre pessoas programando máquinas para imitar o pensamento humano — big data e machine learning entraram nessa equação e mudaram os parâmetros.
Com o processamento de enormes quantidades de dados e a capacidade de aprender com experiências, erros, acertos e, assim, se tornarem melhores, as inteligências artificiais devem continuar a se sofisticar em ritmo acelerado no próximo ano.
Chatbots, por exemplo, não são mais simplesmente programados manualmente para reagirem às respostas humanas, mas sim para se desenvolverem a partir dessas interações. E se automóveis autônomos parecem cada vez mais parte de um futuro próximo, robôs cirurgiões já são o presente.
Internet of Things
Quando se fala em IoT a associação mais comum é às casas inteligentes, com suas geladeiras conectadas à loja virtual do supermercado e iluminação controlada por aplicativo de celular, mas quando pensamos em indústrias as aplicações são outras.
Em fábricas e escritórios altamente conectados à internet abre-se espaço para um dos seis princípios da Indústria 4.0: a interoperabilidade. Em uma fábrica, por exemplo, isso significa que todo o maquinário produz e compartilha dados em tempo-real, entre si e com gestores.
Em última análise, estamos falando de sistemas cyber-físicos (CPS, na sigla em inglês), em que IoT e Inteligência Artificial trabalham juntos para criar redes integradas que não só se automonitoram, como também são capazes de tomar decisões por conta própria.
Impressão 3D
Realidade já há alguns anos, a impressão 3D é uma dessas tecnologias que pareciam coisa de ficção científica antes de surgirem e hoje já são parte da nossa realidade. As impressoras 3D prometem dialogar com uma demanda que é própria da tal era do cliente que nós vivemos: customização.
Novos protótipos e produtos exigem um grande investimento em linhas de produção tradicionais, mas se tornam uma questão quase trivial com impressoras 3D, capazes de “imprimir” uma infinidade de produtos diferentes.
É esse o caso da Rold Cerro, uma pequena empresa italiana de eletrodomésticos que investiu em impressão 3D e atingiu um ganho de 7% nas suas receitas logo no primeiro ano após a implementação da tecnologia — eles acabaram virando, inclusive, case em um artigo do Fórum Econômico Mundial.
A próxima barreira tecnológica para as impressoras 3D entregarem toda a revolução que prometem é material. Se hoje o plástico é o padrão, a impressão de metal ainda engatinha, mas tem potencial para ser um divisor de águas.
Virtualização e realidade aumentada
Você pode até pensar em jogos de videogame e simuladores quando o assunto é realidade aumentada ou virtualização, mas as possibilidades trazidas por essas interfaces já estão revolucionando, por exemplo, as fábricas. É esse o caso dos gêmeos digitais.
Um gêmeo digital nada mais é do que uma interface virtual que replica um certo sistema físico — toda uma linha de produção, por exemplo. Com um desses é possível realizar todo tipo de simulação (troca de uma peça, adição de um novo produto) e conferir, no gêmeo digital, quais são os impactos e consequências práticas.
Sistemas biométricos
Um dos primeiros usos modernos da biometria se deu no começo do século XX, quando as digitais passaram a ser utilizadas para registro de criminosos no estado de Nova York, nos Estados Unidos.
Embora as digitais continuem sendo o método de análise biométrica mais usado no mundo, o setor assistiu a um boom nas últimas décadas.
Reconhecimento da face, íris, retina, veias e voz são algumas das alternativas às digitais que ganharam espaço, já com uso comercial em empresas e bancos, por exemplo, que buscam em tecnologias de ponta como o ValidBio meios para reconhecer quem faz a interação com eles com segurança.
Independente da parte do corpo alvo de leitura, os sistemas biométricos compartilham três etapas básicas:
- captura, momento em que a amostra biométrica é registrada;
- extração, quando esse registro é reduzido às características que são únicas e são, então, transformados em um template;
- comparação, quando o objeto real é comparado ao template.
A constante busca por segurança digital, somada à popularização de diferentes sistemas biométricos — e inclusive de dispositivos de leitura biométrica em aparelhos como smartphones e laptops — devem levar a rotinas profissionais em que a checagem da identidade por meios biométricos seja algo cada vez mais comum.
Confira no YouTube, acessando o canal da Valid Certificadora, o #PodeContar que entrevista Marcio Nunes, CTIO – chief technology innovation officer que fala mais sobre Biometria.
Certificações digitais
Os certificados digitais já são o presente. Porém, se entre pessoas jurídicas, no Brasil, por exemplo, ter seu e-CNPJ já é comum e uma vantagem tecnológica — para imprimir NF-e, por exemplo —, para pessoas físicas ainda é um processo em curso.
A intensa digitalização do dia a dia e a necessidade de garantir a validade e segurança das nossas muitas atividades realizadas online, devem levar as pessoas a buscarem suas certificações digitais.
Hoje, um advogado, por exemplo, mesmo tendo seu certificado e podendo assinar contratos digitalmente ainda depende que seus clientes disponham da mesma facilidade para que todo o processo seja o mais célere possível. Com a massificação da certificação, trâmites e transações que hoje ainda envolvem cartórios e repartições públicas estarão, também, integrados ao digital.
O processo de digitalização total das rotinas de trabalho aponta para uma realidade em que se identificar digitalmente com segurança e validade será uma necessidade de primeira mão para todos que vivem parte de sua rotina — pessoal ou profissional — online.
E para saber mais sobre a acreditação dos certificados digitais atualmente no Brasil, tipos de certificados e como eles podem ajudá-lo, confira este outro artigo do blog da Valid Certificadora.
Certificações de atributo
Se o uso dos Certificados Digitais já são uma realidade que chega à massificação para identificar pessoas, empresas, servidores e aplicativos; os Certificados de Atributo tornam possível garantias de status (estado) ou atribuições pertencentes ao identificado.
As carteiras eletrônicas de empresas, crachás, de entidades de classe mostram que o Dr. Fictício ainda está médico na empresa que trabalha e pelo conselho de profissionais que é ligado, conferindo credibilidade do seu estado e documento. Confira também mais detalhes sobre o Certificado de Atributo.
E então? Gostou? Concorda que essas sejam as tecnologias que transformarão os próximos anos? Conhece mais alguma que não foi listada aqui? Compartilhe e comente, conhecer a sua opinião é algo importante para nós!