A polícia federal anunciou nesta segunda, dia 04, a prisão de uma quadrilha que provou prejuízos de mais de meio milhão de Reais em dez meses.
A quadrilha usava um vírus de computador que conseguia interceptar os dados antes que chegassem nas centrais de processamento de dados dos Bancos.
Estes dados roubados permitiram à quadrilha, realizar compras via internet e até em lojas físicas, alojando os dados em cartões virgens. A quadrilha começou a ser rastreadas, após uma operadora de Cartão notificar a polícia sobre pequenas operações de compra de baixo valor, geralmente efetuadas em caráter de “piloto” para verificar a eficiência do delito.
Os vírus utilizados atacavam as máquinas de PinPad (aquelas que são usadas em lojas, supermercados e vários estabelecimentos), na qual o cliente inseria o cartão de crédito ou débito. O golpe só funcionou porque entre o terminal do caixa e a central de processamento de dados das operadoras de cartão não tinham comunicação instantânea, tendo os dados tratados por uma central que disparava para as operadoras. O problema é que este caminho não era criptografado e os dados podiam ser interceptados. Esta modalidade de golpe era até então inédita até mesmo para a polícia.
O tráfego de dados em sistemas web pode ser facilmente criptografado com uso de certificados digitais SSL. Estes certificados criam o lacre digital na comunicação entre um computador e um servidor, embaralhando a informação (criptografia) em milhares de combinações computacionais, impedindo sua decodificação.
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